Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dilma: governo age para país ter melhor desenvolvimento possível


A presidente mencionou os esforços para eliminar "entraves ao crescimento econômico do país", citando os cortes de juros, a redução de impostos e uma taxa de câmbio mais favorável à indústria.

Em um cenário de crise econômica internacional e de seguidos sinais de fraqueza da atividade no Brasil, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (13/7) que seu governo está atento para garantir que o país tenha o melhor desenvolvimento possível.

"Meu governo está atento para garantir que nosso país, diante dessa situação internacional, tenha um desempenho melhor possível, e saia dessa crise aproveitando oportunidades que sempre uma crise trás", disse Dilma durante cerimônia da Petrobras, na Bahia.

O último sinal de fraqueza da economia brasileira veio na quinta-feira (12/7), quando o Banco Central divulgou seu índice considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que apontou uma leve contração em maio. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) registrou queda de 0,02% na comparação com abril.

Depois da divulgação do dado, Dilma tentou minimizar a importância do PIB. Durante a 9ª Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, a presidente disse que "uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e adolescentes, não é o Produto Interno Bruto".

Diante de diversos sinais do esfriamento da atividade econômica no país, o governo tem adotado uma série de medidas de estímulo, para incentivar investimentos e consumo.

Nesta semana, o BC reduziu pela oitava vez seguida o juro básico da economia para 8,0% ao ano, atingindo novo recorde de baixa.

Na cerimônia na Bahia, Dilma mencionou os esforços para eliminar "entraves ao crescimento econômico do país", citando os cortes de juros, a redução de impostos e uma taxa de câmbio mais favorável à indústria.

"Nós estamos hoje praticando uma taxa de câmbio que impede que a nossa indústria seja sucateada por produtos com taxas de câmbio manipuladas, que por ventura venham do exterior", disse Dilma. Depois de o dólar ser negociado em torno de R$ 1,55 no ano passado, ele era cotado a R$ 2,03 no início desta tarde.

Dilma ressaltou que o objetivo do governo é garantir que as pessoas sejam beneficiadas pelo desenvolvimento. Segundo ela, o tempo de fazer o bolo crescer para depois repartir já passou.

"O nosso caminho é manter o nosso desenvolvimento e buscar cada vez mais garantir que os bônus, as vantagens, e os lucros desse desenvolvimento sejam distribuídos pelo povo brasileiro", disse ela.

Dilma participou da cerimônia de batismo da plataforma P-59, na qual foram investidos US$ 360 milhões para a construção, segundo a Petrobras, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Fonte: Brasil Econômico

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