Falta de legislação específica para os resíduos provenientes da construção instiga debate em seminário na Câmara Legislativa do DF
Ao abordar nesta quinta-feira (27/10) o panorama dos resíduos sólidos no Distrito Federal - primeiro dos seis painéis que foram apresentados durante todo o dia no Seminário sobre Edificações Sustentáveis - o professor Márcio Buson, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB, disse que os desperdícios do setor são grandes e que as sobras de três construções dariam para fazer uma nova obra.
O seminário é iniciativa do deputado Cláudio Abrantes (PPS), que pretende recolher subsídios para apresentar, ainda neste mês, projeto de lei instituindo um sistema de etiquetagem de edifícios, de acordo com o consumo sustentável. O seminário conta também com a colaboração da Universidade de Brasília, representada pela FAU e pelo Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (Lacam).
Em sua apresentação, Márcio Buson observou que não há legislação específica no DF sobre resíduos da construção, embora sejam geradas cerca de seis toneladas por dia de entulhos, o que representa 40% de todo o lixo gerado. Buson traçou uma ampla análise de toda a cadeia produtiva até o descarte final dos resíduos.
No painel de sua responsabilidade, o professor Buson analisou os materiais de construção de baixo impacto ambiental, embora ressalvando que esses materiais não podem ser dissociados de outro aspecto, qual seja, sua durabilidade. Entre uma casa de adobe e uma de aço, segundo exemplificou, a primeira aparentemente seria mais sustentável, mas sua durabilidade seria mínima se comparada à segunda.
Buson esclareceu ainda que numa edificação não se pode apenas considerar o consumo dos materiais, mas também a energia necessária para conservá-la. Discorreu, também, sobre a vida útil das construções, lembrando que pelas normas técnicas a vida útil de uma edificação chega a apenas 40 anos, o que é muito pouco se comparada a construções centenárias na Europa. "Mas é um começo", concluiu.
O seminário é iniciativa do deputado Cláudio Abrantes (PPS), que pretende recolher subsídios para apresentar, ainda neste mês, projeto de lei instituindo um sistema de etiquetagem de edifícios, de acordo com o consumo sustentável. O seminário conta também com a colaboração da Universidade de Brasília, representada pela FAU e pelo Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética (Lacam).
Em sua apresentação, Márcio Buson observou que não há legislação específica no DF sobre resíduos da construção, embora sejam geradas cerca de seis toneladas por dia de entulhos, o que representa 40% de todo o lixo gerado. Buson traçou uma ampla análise de toda a cadeia produtiva até o descarte final dos resíduos.
No painel de sua responsabilidade, o professor Buson analisou os materiais de construção de baixo impacto ambiental, embora ressalvando que esses materiais não podem ser dissociados de outro aspecto, qual seja, sua durabilidade. Entre uma casa de adobe e uma de aço, segundo exemplificou, a primeira aparentemente seria mais sustentável, mas sua durabilidade seria mínima se comparada à segunda.
Buson esclareceu ainda que numa edificação não se pode apenas considerar o consumo dos materiais, mas também a energia necessária para conservá-la. Discorreu, também, sobre a vida útil das construções, lembrando que pelas normas técnicas a vida útil de uma edificação chega a apenas 40 anos, o que é muito pouco se comparada a construções centenárias na Europa. "Mas é um começo", concluiu.
Fonte: Correio Braziliense
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