Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Foco de pesquisa no Brasil 'ameaça crescimento'


A ausência de grandes avanços no Brasil em pesquisas em áreas como química, física, engenharia e geociências pode ser "um fator limitante no desenvolvimento econômico" do país, segundo um relatório do serviço de análise da Thomson Reuters.
O documento, assinado pelos pesquisadores Jonathan Adams, David Pendlebury e Bob Stembridge, analisou diversos indicadores ligados a pesquisa e inovação no Brasil, Rússia, Índia, China e Coreia do Sul - conjunto de países ao qual se refere pelo acrônimo "BRICKS".

Sua conclusão é que os países emergentes estariam conseguindo reduzir o abismo que os separa do mundo rico na área de inovação, mas haveria grandes diferenças entre eles - e segundo dados levantado pelo relatório, o Brasil estaria ficando para trás em vários indicadores.
Em número de pesquisadores e total de patentes, por exemplo, o país seria o último colocado. A parcela dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitas pelo setor privado também seria "anomalamente baixa" no Brasil, segundo a Thomson Reuters.
O maior destaque, porém, é dado ao fato de que o Brasil seria "obviamente diferente dos outros BRICKs" no que diz respeito a seu portfólio de pesquisas.
"Para Rússia, Índia, China e Coreia do Sul as áreas em foco são física, química, engenharia e estudos sobre os materiais", nota o relatório. Já no Brasil haveria mais avanços e esforços no que é definido como "economia do conhecimento da natureza" que inclui áreas como "ciências agrícolas", "estudo de plantas e animais" e "farmacologia e toxicologia".
"Para o Brasil seria possível dizer que a ausência de (pesquisas sobre) tecnologias e ciências físicas na lista de áreas prioritárias pode ser tornar um fator limitante para o desenvolvimento econômico", defende o documento.
A conclusão é tomada a partir do levantamento, em cada um desses países emergentes, das dez áreas de pesquisa responsáveis por uma maior parcela do total mundial de publicações em seu campo do conhecimento.
No caso do Brasil, além das três áreas mencionadas acima, a lista também inclui "microbiologia", "ecologia", "ciências sociais", "medicina clínica", "biologia e bioquímica", "neurociências" e "imunologia".
Para uma comparação, as áreas de maior contribuição da China incluiriam "estudos dos materiais", "ciências da computação", "engenharia", "matemática", "geociências", "física" e "química".
O país asiático também estaria avançando mais rápido que os outro cinco emergentes em quase todos os indicadores de inovação e pesquisa analisados pela Thomson Reuters.
"Os dados não só confirmam e quantificam o novo status de países que não estão no G7 (na área de pesquisa e inovação), mas também revelam complexidades individuais que estão por trás do rótulo de 'emergente'", diz

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dilma defende política econômica e medidas ofensivas do governo


BRASÍLIA, 27 Fev (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que o governo tem se mantido na ofensiva ao enfrentar a crise internacional sem colocar em xeque os pilares da estabilidade, rebatendo críticas sobre a política econômica às vésperas da divulgação de um fraco Produto Interno Bruto (PIB) de 2012.

Dilma reiterou que o foco do governo é assegurar competitividade, com investimentos em infraestrutura e "racionalização" nos tributos, e defendeu que não há contradições em estimular investimentos públicos e privados de forma conjunta.

O discurso de quase 50 minutos foi feito para uma plateia recheada de empresários, muitos críticos aos planos de concessão na área logística lançados recentemente pelo governo, durante a reunião que comemorou os 10 anos do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

"É um absurdo dizer que nós não mantemos todos os nossos pilares da estabilidade", disse. "Nós mantemos a inflação sob controle... nós mantemos a política de câmbio flexível, mantemos uma política de robustez fiscal."

Ao comentar a crise econômica na Europa e apostar que os "tremores" da crise serão mais "suaves" em 2013 no continente, Dilma afirmou que o governo tem tomado medidas "que dialogam com problemas que o Brasil realmente tem".

"Nós viemos tendo uma posição bastante ofensiva em relação à situação no Brasil", disse.

A presidente pregou, ao longo do discurso, que crescimento, competitividade e medidas econômicas precisam dialogar com programas sociais e melhoria na vida da população e que é uma "falsa contradição" opor investimentos públicos e privados.

"No curto prazo, nós temos essa imensa tarefa, que é acelerar o ritmo do crescimento e estimular as inversões nas áreas transformadoras... que possam transformar a competitividade de nosso país para conseguir que tenhamos capacidade de aumentar essa renda per capita", disse, defendendo ainda que o ensino seja uma atividade de "alto status".

Ao comentar as medidas de logística e infraestrutura lançadas pelo governo ao longo de 2012, algumas delas alvo de críticas de empresários e trabalhadores, Dilma citou o esforço para melhorar a área de portos e fez duras críticas a quem afirmou que o Brasil corria risco de racionamento energético.

"As mesmas vozes que diziam que vai haver racionamento se calam, e a consequência é nenhuma, o que eu acho uma irresponsabilidade", disse ela.

A presidente falou da necessidade de se mudar a estrutura de portos no país para baixar o chamado custo Brasil, mas rebateu a crítica de sindicalistas de que o novo modelo proposto pelo Planalto e que está no Congresso ameaça empregos na área.

"Abrir os portos não significa tirar um... milímetro do direito do trabalhador portuário", disse.

Ao final do discurso, Dilma defendeu que o Brasil não pode mais deixar de lado critérios éticos, meritocráticos e transparência e melhor gestão nos gastos públicos.

"Este é um país que não tem mais condições de não levar em conta a mais estrita ética, a maior transparência, melhor gestão dos gastos públicos", disse ela.

Fonte: Reuters Brasil

Dólar cai 0,61% ante real com alívio sobre Itália


SÃO PAULO, 27 Fev (Reuters) - O dólar fechou em baixa frente ao real nesta quarta-feira após sinais positivos na Europa e nos Estados Unidos atenuarem temores de que a indefinição das eleições italianas poderia piorar a crise econômica na zona do euro.

A queda das cotações foi acentuada pela ação de investidores que tentavam influenciar o fechamento de mês da Ptax, uma taxa média do dólar calculada pelo Banco Central.

A moeda norte-americana registrou queda de 0,61 por cento, a 1,9739 real na venda, após atingir 1,9845 real na máxima do dia e 1,9728 real na mínima.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,268 bilhões de dólares.

"O mercado deixou um pouco de lado a questão das eleições na Itália", disse o operador de câmbio da Intercam Corretora, Glauber Romano. "O cenário externo deu uma aliviada, então (a moeda) acabou operando bem abaixo do fechamento de ontem".

A incertaza política resultante das eleições italianas - que não deram maioria parlamentar a nenhum partido - havia elevado a demanda por dólares nas últimas duas sessões.

No entanto, um leilão de dívida italiana de longo prazo realizado nesta quarta-feira teve demanda sólida dos investidores, o que amenizou os temores do mercado sobre o futuro fiscal do país.

Além disso, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, repetiu durante a tarde sua forte defesa ao programa de compra de ativos do banco central norte-americano, aliviando temores de que a autoridade monetária possa interromper ou reduzir o estímulo antes do planejado.

As declarações de Bernanke deram fôlego à queda da moeda norte-americana, já que uma possível interrupção do programa de estímulo monetário reduziria a oferta de dólares no mercados globais de câmbio.

Investidores que apostavam na queda do dólar também aproveitaram para puxar para baixo as cotações da moeda norte-americana antes da formação da Ptax de fevereiro na quinta-feira. A taxa é referência para vários contratos de câmbio e derivativos.

Segundo operadores, a maior parte dos investidores mantém posições vendidas na moeda norte-americana, apostando em um real mais valorizado.

"O que acontece é que hoje é véspera de Ptax, o mercado fica naturalmente um pouco vendido", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca.

ATENTO AO BC

Operadores afirmavam, no entanto, que as oscilações do dólar devem continuar modestas, já que o mercado se acomodou na faixa de 1,95 real a 2 reais, que muitos consideram uma banda informal definida pelo Banco Central para evitar maiores pressões inflacionárias.

"Mesmo se a situação na Europa começar a ficar um pouco melhor, acredito que o dólar deve continuar nesse nível", acrescentou Siaca.

O mercado também observava de perto se o BC irá rolar os dólares vendidos recentemente com compromisso de compra, também chamados de leilões de linha. Segundo informações do BC, vencem em 1o de março 2,787 bilhões de dólares nessas linhas.

Caso o BC deixe as linhas vencerem, estes dólares sairão do mercado e as cotações da moeda norte-americana sofrerão pressão de alta.

A autoridade monetária fez esses leilões no final do ano passado com a intenção de prover liquidez ao mercado num momento de sazonal de escassez.

Fonte: Reuters Brasil

Governo está disposto a manter medidas de desoneração, diz presidente da Fiesp


Brasília - Após encontro com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje (27) que o governo está disposto a manter a política de desonerações para estimular a economia.

“A presidenta está realmente sensível a continuar as desonerações, o aumento da competitividade brasileira. Ela deu sinalização clara de que pretende continuar esse caminho da desoneração, tudo o que ela puder reduzir de tributo, que beneficie as pessoas”, disse Skaf na saída da reunião.

A maior preocupação, segundo o presidente da Fiesp, é que as medidas garantam adiminuição de custo para o consumidor. "Ela tem uma preocupação maior com o consumidor final, com as pessoas. Não adianta a presidenta reduzir tributos, aumentar a competitividade se isso não leva a um benefício ao consumidor”, acrescentou.

Segundo o presidente da Fiesp, Dilma não indicou as áreas que poderão ser beneficiados com novas desonerações. Na avaliação de Skaf, os setores têxtil, de alimentos e bebidas, e o de manufatura deveriam ser beneficiados por terem impacto direto no consumidor.

Mais cedo, em discurso durante a abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Dilma disse que o governo será racional na desoneração de tributos este ano, mas sinalizou que é possível que os benefícios sejam concedidos a novos setores. Skaf reiterou a previsão da Fiesp para o crescimento da economia e da indústria em 2013, entre 2,5% e 3%.

Durante a reunião, o presidente da Fiesp manifestou o apoio da entidade à Medida Provisória 595, que altera as regras para o setor portuário, e se comprometeu a apoiar o governo durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional.

Ele também apresentou à Dilma um simulador online, criado pela Fiesp, para que os consumidores possam calcular o desconto recebido na conta de luz após as medidas do governo para redução tarifária da energia elétrica.

A ferramenta permite que o consumidor compare o valor que pagava antes e quanto passará a pagar após o desconto. É preciso indicar o consumo, o nome da concessionária de energia, o nível de tensão e a modalidade da tarifa – informações que estão disponíveis na conta de luz. A partir dos dados, o sistema simula qual deverá ser o novo valor da conta após o desconto.

Por enquanto, o simulador funciona para consumidores de São Paulo, Minas Gerais, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e da Bahia, mas, segundo Skaf, deverá estar disponível para todo o país nos próximos dias.

Fonte: Agência Brasil

Cena externa dita otimismo e Ibovespa crava 2ª alta seguida


Desempenho das ações do setor bancário e de construção contribuiu para o índice encerrasse em terreno negativo.

O panorama internacional foi o ponto de referência mais relevante para o Ibovespa nesta quarta-feira (27/2). Após ter apresentado volatilidade ao longo do pregão, o principal índice da bolsa doméstica encerrou com alta de 0,55%, aos 57.261 pontos, com giro financeiro de R$ 7,85 bilhões. 

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ratificou que a instituição continuará comprando títulos ativos no mercado do país. Com isso, o bom humor prevaleceu entre os investidores do país. 

"A repetição de Bernanke, que já havia falado sobre as medidas de estímulo nesta semana, eliminou os rumores de que a compra de ativos seria interrompida", explicou Luiz Roberto Monteiro, operador institucional da Renascença Corretora.

Além disso, os indicadores americanos também contribuíram para o otimismo generalizado. O destaque fica para o índice que mede as vendas de imóveis pendentes no país, que tiveram alta de 4,5% em janeiro.

A estimativa era de avanço de 1,5%. "A possível retomada do setor imobiliário americano sustentou as altas vistas nos índices acionários do país".

Neste contexto, os índices de Wall Street encerraram com aceleração. O Dow Jones subiu 1,26%, o S&P cresceu 1,49% e o Nasdaq se valorizou 1,04%.

Na Europa, as preocupações com o impasse político após a eleição na Itália perderam espaço nesta sessão. O país, porém, continuou no radar. O resultado do leilão de títulos do Tesouro italiano registrou juros mais altos, porém a demanda também aumentou expressivamente. 

"A confiança do mercado em relação ao leilão de títulos da Itália surpreendeu, porque todos esperavam um resultado ruim, dadas as instabilidades políticas. Por isso, as altas foram generalizadas nos mercados europeus", disse Monteiro. 

Ainda por lá, vale destacar a melhora na confiança na economia, indústria e serviços da Zona do Euro, que subiram para 91,1 pontos, 11,2 pontos e 5,4 pontos, nesta ordem. 

Neste contexto, o CAC 40, de Paris, teve acréscimo de 1,92%, o DAX, da Alemanha, se valorizou 1,04% e o FTSE 100, de Londres, cresceu 0,88%.

A economia do Reino Unido desapontou, com o Produto Interno Bruto (PIB) recuando 0,3% no quarto trimestre, o que fez com que a bolsa de Londres encerrasse com avanço menos expressivo.

Voltando ao Ibovespa, o especialista destaca que o aumento do crédito imobiliário ditou o movimentou comprador para as ações das construtoras. Com isso, os papéis do setor sustentaram a alta do Ibovespa. 

Entre as principais altas, figuravam os papéis da MRV (MRVE3) e da Gafisa (GFSA3), com altas de 6,64% e 5,58%, respectivamente.

Além disso, os resultados satisfatórios do BB Mapfre contribuíram para o movimento realizado pelos investidores do setor bancário. O papel do Banco do Brasil (BBAS3) e do Bradesco (BBDC4) subiram 2,99% e 0,57%, nesta ordem.

A expectativa com o balanço trimestral da Vale fez com que o Ibovespa operasse um pouco mais travado do que os demais índices globais. "Como é esperado um resultado ruim da mineradora, as notícias positivas não tiveram o impacto que poderiam ter", explica Monteiro.

Ao final da sessão, a VALE5 se valorizou 0,85%.

Ainda por aqui, vale destacar os números ruins da Eletropaulo e da Ambev, o que prejudicou os papéis das companhias. Enquanto a ELPL4 despencou 5,93%, a AMBV4 retraiu 2,67%. 

Destaques

Depois de MRV e Gafisa, o papel que se destacou positivamente foi o da Eletrobras (ELET3), que avançou 4,89%, a R$ 6,86. No mesmo sentido, a ação da Brookfield (BISA3) se valorizou 4,17%.

Por outro lado, além da Eletropaulo, as maiores quedas do índice foram das ações da OGX Petróleo (OGXP3) e da JBS (JBSS3), que retraíram 3,24% e 3,18%, nesta ordem.

Câmbio

No mercado de câmbio, o dólar caiu 0,60% frente ao real, cotado a R$ 1,974 para a venda.

Fonte: Brasil Econômico

Governo eleva taxa de retorno em concessões de ferrovias


Nelson Barbosa também anunciou que o prazo das concessões de ferrovias foi ampliado de 30 para 35 anos. O de rodovias já havia sido ampliado de 25 para 30 anos.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta quarta-feira que a taxa de retorno dos acionistas das novas concessões de ferrovias ficará entre 9,3% e 12,5%, em mais um esforço do governo para atrair investidores.

A chamada taxa de retorno do acionista é a que remunera o capital próprio aplicado pelo sócio do projeto, ou seja, excetuando-se a parte do investimento que será financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No caso das ferrovias, a alavancagem pode chegar a 80%.

Barbosa também anunciou que o prazo das concessões de ferrovias foi ampliado de 30 para 35 anos. O de rodovias já havia sido ampliado de 25 para 30 anos.

"O desafio mais iminente é estimular o crescimento e a competitividade ao mesmo tempo", disse Barbosa em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), com a presença de vários empresários.

Segundo o secretário, nos próximos anos, os investimentos em concessões em todos os setores — incluindo energia e petróleo, por exemplo — chegarão a "quase R$ 500 bilhões."

Barbosa traçou ainda um cenário macroeconômico positivo para 2013. "Temos quadro favorável, tanto no mercado quanto no governo, de aumento da taxa de crescimento, de redução da inflação e manutenção da taxa de desemprego no patamar em que está".

A economia brasileira tem sofrido para retomar o crescimento de maneira mais sustentável, com destaque para os investimentos. Em 2012, ela deve ter crescimento menos de 1% e, neste ano, a expansão deve ficar em torno de 3%.

Fonte: Brasil Econômico

Brasil terá R$ 3,8 trilhões em investimentos até 2016


Segundo Pimentel, número é baseado em projeções do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta quarta-feira (27/2) que 2013 será um ano de "forte crescimento dos investimentos".

Segundo ele, projeções do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), feitas a partir de consultas com todos os setores da economia, indicam que entre 2013 e 2016 o montante de investimentos deverá chegar a R$ 3,8 trilhões.

"Vai ocorrer forte crescimento do investimento em 2013", disse o ministro durante reunião que comemora os dez anos de criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

"Planos de expansão e decisões de investimentos tomadas pelo BNDES, após ouvir todos os setores da economia, apontam que haverá investimentos de R$ 3,8 trilhões, entre 2013 e 2016. Investimentos não do banco, mas de todo o país."

A influência do cenário de crise internacional reduziu os investimentos estrangeiros em boa parte do mundo.

"Mas no Brasil isso foi diferente", avaliou o ministro. "O Brasil não só continuou como se tornou mais atraente para os investimentos diretos estrangeiros. Em termos de atratividade de investimentos conseguimos subir [nos últimos anos] da sétima para a quarta posição", argumentou Pimentel.

"Não fosse isso suficiente, em uma pesquisa feita entre multinacionais, os empresários disseram que o Brasil ficou na terceira posição entre os países mais atraentes para investimentos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos", acrescentou. "Precisamos agora transformar isso em alavanca para o crescimento", completou.

Fonte: Brasil Econômico