Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Ações europeias fecham em queda pressionadas por Novo Nordisk


LONDRES, 11 Fev (Reuters) - As ações europeias caíram nesta segunda-feira e estenderam a queda da semana anterior, pressionadas por uma forte venda de papéis da Novo Nordisk, fabricante de medicamentos que sofreu um revés regulatório nos Estados Unidos.

A fraqueza das ações europeias foi bastante ampla com quase todos os setores, e apenas dois não fecharam no vermelho.

Os índices de ações de energia e de mineração foram atingidos por queda dos preços das commodities, enquanto a turbulência política na Itália e Espanha pesou sobre os bancos e em seus índices nacionais.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,67 por cento, a 1.154 pontos, continuando uma correção após fortes altas no final de janeiro, a qual pode continuar nas próximas sessões, segundo analistas.

"Neste momento não estamos comprando mais ações", disse James Butterfill, chefe global de estratégia de ações da Coutts. "Fundamentalmente nós compramos ações, mas, neste momento, a partir de uma visão de curto prazo técnica ... estamos sendo cautelosos."

As ações da Novo Nordisk caíram 13 por cento, sofrendo sua maior perda em quatro anos, depois que os reguladores dos EUA pediram mais testes para uma nova insulina, podendo atrasar a aprovação em vários anos e ameaçando metas financeiras de longo prazo.

Fonte: Reuters Brasil

Fed toma "ações firmes" para recuperar economia, diz Janet Yellen


WASHINGTON, 11 Fev (Reuters) - O agressivo afrouxamento de políticas monetárias do Federal Reserve é necessário dado o ainda frágil estado do mercado de trabalho dos Estados Unidos, afirmou a vice-chairwoman do Fed, Janet Yellen, nesta segunda-feira.

Em um discurso em um encontro de um influente grupo trabalhista norte-americano, o AFL-CIO, Janet, potencial sucessora ao cargo do chairman do Fed, Ben Bernanke, no ano que vem, lamentou a fraca natureza da expansão econômica.

"O buraco entre a oferta máxima de emprego e as muito difíceis condições de trabalho enfrentadas hoje ajudam a explicar a urgência por trás dos atuais esforços do Federal Reserve de fortalecer a recuperação", disse Janet.

"Nós tomamos, e temos continuado a tomar, ação firme para elevar o ritmo do crescimento econômico e da geração de trabalhos", disse ela.

A economia dos EUA teve leve contração no quarto trimestre de 2012, e, embora o declínio tenha sido visto como temporário, o país continua a cresce igual ou menos de 2 por cento, bem abaixo da taxa que, segundo economistas, é necessária para reduzir a taxa de desemprego de 7,9 por cento.

Janet apontou para a errática política orçamentária dos EUA como uma fonte de fraqueza nessa recuperação.

Fonte: Reuters Brasil

Bolsas nos EUA fecham estáveis com investidores pouco entusiasmados


NOVA YORK, 11 Fev (Reuters) - Os índices de ações nos Estados Unidos terminaram uma sessão calma quase estáveis nesta segunda-feira, à medida que investidores encontraram poucos motivos para continuar comprando ações após o avanço apurado neste ano, embora o longo prazo ainda seja visto como positivo.

O índice Dow Jones fechou em leve queda de 0,16 por cento, a 13.971 pontos, enquanto o S&P 500 teve ligeira desvalorização de 0,06 por cento, para 1.517 pontos.

O índice referencial tem alta de mais de 6,4 por cento em 2013, colocando tanto o S&P 500 quanto o Dow industrials nos maiores patamares em vários anos.

O S&P está a menos de 4 por cento de seu recorde intradiário de 1.576 pontos, atingido em outubro de 2007.

O termômetro de tecnologia Nasdaq encerrou o pregão com baixa de 0,06 poir cento, a 3.192 pontos.

"Este ainda é um mercado que tem ótima aparência, mas quando você tem alta por seis semanas seguidas, todos querem dar uma pausa na sétima semana mesmo que não haja notícias ruins por ai", disse Eric Kuby, chefe de investimentos da North Star Investment Management, de Chicago.

Fonte: Reuters Brasil

Cameron pede à Escócia que não se separe do Reino Unido


LONDRES, 10 de Fev (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, admitiu neste domingo que a Escócia possui todos os elementos necessários para ser uma nação independente, mas disse que agora desfruta "do melhor dos mundos" e pediu que não cause a ruptura com o Reino Unido.

Com o aumento da intensidade da campanha governamental para a permandência da união no país a um ano do referendo na Escócia, Cameron pediu que a região não rompa a união com a inglaterra. União mantida há 306 anos.

"O Reino Unido funciona. O Reino Unido funciona bem. Por que romper?", escreveu em artigo publicado em diários escoceses. "A grande pergunta é para ser decidida pelos escoceses. Mas a resposta importa para todo nosso Reino Unido. Todos estamos melhor juntos e pior separados".

O futuro político e o legado de Cameron estão em jogo. Ele aspira à reeleição em 2015 e o Partido Conservador não perdoaria uma ruptura do Reino Unido, formado por Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte.

Os principais partidos britânicos fazem campanha conjunta contra a independência sabendo que o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês) do primeiro ministro autônomo, Alex Salmond, é uma máquina política astuta e muito motivada que não economizará esforços na votação mais importante de sua história.

Aproveitando o coquetel de emoções, que mescla rivalidade histórica, gostos políticos diversos e uma percepção de que o parlamento britânico em Londres não cuida dos interesses da Escócia, a campanha "Escócia Sim" quer alcançar a independência em 2016.

Fonte: Reuters Brasil

Problema da França não se deve ao tipo de câmbio do euro, diz Asmussen


(Reuters) - O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen afirmou que os problemas econômicos da França não estão no tipo de câmbio do euro, mas dentro do país, rejeitando assim a ideia francesa de uma meta de médio prazo para a moeda única.

A França deve demonstrar preocupação com a atual força do euro em conversas entre ministros das Finanças da zona da moeda única na segunda-feira e durante reunião do G20 neste mês. No entanto, outros governos estão mais preocupados com a saúde da segunda maior economia da zona do euro.

"O núcleo do problema está dentro do país, e não na taxa de câmbio", afirmou Asmussen ao jornal Handelsblatt, de acordo com trechos divulgados neste domingo de uma entrevista que será publicada na segunda-feira. "Estou contente que o governo francês tenha adotado como seu tema central o aumento da competitividade."

A defesa que o presidente francês, François Hollande, fez na terça-feira por uma meta de médio prazo para o euro recebeu uma resposta fria de Berlim, que se opõe a intervenções no mercado de câmbio.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na quinta-feira que o banco irá monitorar o impacto econômico de um euro mais forte, alimentando as expectativas sobre a possibilidade de um corte na taxa de juros, pressionando o euro para baixo.

Asmussen declarou que é "extremamente importante" que a França atinja a sua meta para o déficit público. A União Europeia tem um teto para o déficit estrutural de 3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

"Se as previsões apontam que a meta não vai ser alcançada, é do interesse do governo francês que medidas adicionais sejam tomadas", disse Asmussen, citado pelo jornal.

Fonte: Reuters Brasil

Semana do Carnaval terá PIB europeu e inflação no Brasil


Nos Estados Unidos, os destaques serão as vendas no varejo, e dados de confiança do consumidor da Universidade de Michigan.

Na semana do carnaval, o mercado financeiro do país terá apenas dois pregões e meio, uma vez que os negócios só voltam na BM&FBovespa às 13h de quarta-feira (13/2).

Para sorte dos investidores locais, a agenda de indicadores econômicos no cenário externo não é das mais carregadas, e não deve gerar grandes alterações nos principais índices acionários, que poderiam deixar o Ibovespa em desajuste com seus pares.

Entre os destaques internacionais, a Zona do Euro terá a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), do quarto trimestre e do ano de 2012, que deve voltar a indicar retração da economia dos países que compõem o velho continente.

O dinamarquês Danske Bank prevê que o PIB da Zona do Euro tenha retraído 0,4% no último trimestre do ano passado, após a queda de 0,1% ocorrida no período imediatamente anterior.

"O PIB da Alemanha sugere que o quarto trimestre foi muito ruim para os maiores países da Zona do Euro", pontuam Allan Von Mehren e Steen Bocian, do Danske, em relatório.

Para o desempenho da economia germânica, que também será conhecido semana que vem, o banco dinamarquês prevê recuo de 0,5%, após a alta de 0,2% de julho a setembro.

Nos Estados Unidos, o destaque fica com as vendas no varejo, que devem ter crescido 0,2% em janeiro, de acordo com a projeção da instituição nórdica. Em dezembro, a alta foi de 0,3%.

"O consumo privado teve um bom desempenho no quarto trimestre de 2012, e esperamos que o momento positivo tenha prosseguido em janeiro", ponderam os economistas do Danske.

Para o índice de confiança da Universidade de Michigan, os especialistas também esperam um resultado positivo - após a queda de 72,9 para 71,3 em janeiro, a estimativa é que o índice tenha avançado para 74,8 em fevereiro.

No Brasil, além do vencimento de opções na própria quarta, que tende a volatilizar o Ibovespa, os eventos de maior apelo serão o boletim Focus e o IGP-10, já que a inflação parece ser, se não a maior, uma das maiores preocupações do governo no momento.

Como os debates em torno da saúde fiscal, tanto da Europa como dos Estados Unidos, estão em um segundo plano, o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, espera por uma semana morna.

"Internamente não temos nenhum grande destaque, e mesmo lá fora não tem nada que possa provocar alguma alteração violenta no mercado", diz o especialista.

Caso algum evento inesperado tenha reflexos nos índices acionários na segunda e terça, o Ibovespa tende a ter um dia de ajustes na reabertura, mas não é o cenário-base com que trabalha o economista da SulAmérica Investimentos.

"As coisas devem continuar em banho maria. É possível [algum ajuste a depender da movimentação externa], mas não vejo de onde possa vir", afirma Rosa.

Análise gráfica

As perdas do Ibovespa, que alcançam 4% no ano, boa parte por conta da performance desta semana, quando o índice caiu 3% (por conta da Petrobras), não significa que as próximas sessões serão de recuperação, nota Luiz Eduardo Borges, analista gráfico da Strategicinvest e da Técnica Assessoria.

No patamar em que se encontra (58.497 pontos), explica o especialista, o índice fica "preso" dentro de um intervalo, com suporte em 58.107 pontos, e resistência em 60.484 pontos.

"O Ibovespa tem que romper essa resistência para reverter a tendência atual de baixa na qual se encontra. Enquanto estiver nessa banda, o índice vai ficar andando de lado", comenta Borges.

Nesta quinta e sexta o índice já bateu no suporte dos 58.107 pontos, mas conseguiu se sustentar acima desse patamar, o que é uma boa indicação de que ele pode ir buscar a resistência nos próximos pregões, diz o grafista.

Caso realmente vá em direção à resistência e rompa os 60.484 pontos, então o Ibovespa poderá buscar os 63.141, a máxima do ano alcançada no início de janeiro, e que representou o fim da tendência de alta que vinha desde novembro.

Por outro lado, se o sentido for de baixa, então o suporte, após os 58.107, ficaria por volta dos 55.365 pontos.

Fonte: Brasil Econômico

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Fazenda nega mudar política cambial, mas admite intenção de conter queda do dólar


O Ministério da Fazenda negou ontem (8) a intenção de mudar os rumos da política cambial. No entanto, o ministério admitiu que continuará a agir para conter a queda do dólar e descartou qualquer contradição entre eventuais medidas para elevar a cotação da moeda norte-americana e a atuação do governo nos últimos anos.

“A política cambial não mudou e não permitiremos a desvalorização especulativa do dólar frente ao real”, disse o ministro Guido Mantega, por meio da assessoria da Fazenda.

Em entrevista publicada hoje pela agência Reuters, o ministro disse que não permitirá que o dólar volte a ser cotado a menos de R$ 1,85, intervindo no mercado se necessário. Entre as medidas que podem ser tomadas, estão a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a entrada de divisas no país e a compra direta de dólares no mercado financeiro.

Na mesma entrevista, Mantega avaliou que a atual situação do câmbio, pouco abaixo de R$ 2, traz equilíbrio para exportadores e importadores. Ele negou ainda que o governo tenha permitido que a moeda norte-americana caísse nos últimos dias para conter a inflação.

Fonte: Agência Brasil