sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Emprego na indústria fica estável em junho, aponta IBGE

Em relação a junho de 2012, o emprego industrial recuou 0,4% em junho, com redução em nove dos quatorze locais pesquisados.

Em junho de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação nula (0,0%) frente a maio, na série livre de influências sazonais, após registrar queda de - 0,4% em maio e também ficar estável em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a junho de 2012, o emprego industrial recuou 0,4% em junho, com o contingente de trabalhadores apontando redução em nove dos quatorze locais pesquisados.

O principal impacto negativo sobre a média global foi na Região Nordeste (-3,5%), pressionado em grande parte pelas taxas negativas em quatorze dos dezoito setores investigados, com destaque para as indústrias de alimentos e bebidas (-3,1%), calçados e couro (-4,9%), minerais não-metálicos (-7,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,4%), vestuário (-2,5%), borracha e plástico (-5,7%), indústrias extrativas (-6,6%), produtos têxteis (-3,9%) e máquinas e equipamentos (-6,4%).

Vale citar também os resultados negativos no Rio Grande do Sul (-2,1%), Bahia (-5,6%) e Pernambuco (-5,9%), com o primeiro influenciado principalmente pelas quedas nos setores de calçados e couro (-11,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-21,5%), vestuário (-14,9%), máquinas e equipamentos (-2,3%) e produtos têxteis (-11,2%); o segundo pressionado especialmente pelos ramos de calçados e couro (-22,3%), minerais não-metálicos (-15,2%) e máquinas e equipamentos (-14,4%); e o terceiro por conta das perdas registradas em alimentos e bebidas (-7,3%) e borracha e plástico (-28,0%).

Por outro lado, Santa Catarina, que avançou 1,4% em junho, deu a principal contribuição positiva, devido, em grande parte, aos setores de borracha e plástico (8,9%), máquinas e equipamentos (5,7%), produtos de metal (8,4%) e madeira (4,4%).

Número de horas pagas

Em junho de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, caiu 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando no período perda de 1,2%.

No confronto com junho de 2012, o número de horas pagas mostrou variação negativa de 0,4%, após assinalar 0,3% em abril e ficar estável em maio (0,0%).

As principais influências negativas vieram de calçados e couro (-6,5%), outros produtos da indústria de transformação (-4,6%), máquinas e equipamentos (-2,4%), produtos têxteis (-3,6%), produtos de metal (-2,5%), vestuário (-1,6%) e madeira (-4,5%). Já o setor de alimentos e bebidas (2,1%) assinalou o principal impacto positivo nesse mês, seguido por meios de transporte (3,0%) e borracha e plástico (3,2%).

Folha de pagamento real

Em junho deste ano, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou - 1,4% frente ao mês imediatamente anterior, revertendo dois meses seguidos de taxas positivas, que acumularam ganho de 1,8%. 

Vale destacar que no resultado desse mês observa-se a clara influência da queda de 21,7% assinalada pelo setor extrativo, pressionado em grande parte pela elevada base de comparação, já que essa atividade mostrou crescimento de 29,4% em maio último, por conta do pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor.

Cabe ressaltar que, nesse mesmo tipo de comparação, a indústria de transformação apontou ligeira variação negativa de 0,2% nesse mês, após acumular expansão de 2,9% entre os meses de fevereiro e maio.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 2,3% em junho de 2013, quadragésima-segunda taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação.

Fonte: Brasil Econômico

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