quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dólar tem sessão de perdas ante divisas de emergentes


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa não responde às declarações do ministro da Fazenda, e opera em alta.

Após duas quedas seguidas, nenhuma delas em grande intensidade (de 0,21% na segunda, e de 0,27% na terça-feira), o dólar opera próximo da estabilidade no pregão desta quinta-feira (9/5), mas com leve viés de queda, na contramão da tendência que prevalece no exterior.

Há pouco a moeda americana recuava 0,19%, e era negociada a R$ 1,999 para venda.

Já o Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, avançava 0,35%.

Ainda assim, enquanto o euro perde 0,35%, a US$ 1,3107, outras moedas de emergentes acompanham o movimento do Real - ante o peso mexicano, o dólar recuava 0,10%, e cedia 0,18% frente ao dólar australiano.

A inflação da China subiu de 2,1% em março para 2,4% em abril, indicando aquecimento no consumo do gigante asiático, que favorece as economias dos emergentes.

No entanto, poucas variações são esperadas para a taxa de câmbio no curto e médio prazo, uma vez que, até dezembro, a expectativa dos agentes é de que a cotação do dólar siga em R$ 2,00, como mostra o boletim Focus nas últimas dez semanas.

O atual patamar do dólar é considerado pelo mercado, e aparentemente, pelo próprio governo, como um ponto de equilíbrio, já que, se o dólar passar por alguma valorização adicional, pode prejudicar a inflação mais à frente, e se depreciar muito além, pesa negativamente na competitividade da indústria nacional.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, a curva opera em alta, após o a inflação em São Paulo avançar para 0,31% na primeira quadrissemana de maio, após alta de 0,28% na medição anterior.

Declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a trajetória da inflação no país é descendente nos próximos meses, e que o governo está tomando as medidas para impedir um contágio de alta nos preços entre os setores da economia, se foram feitas com o intuito de controlar as expectativas, não surtiram o efeito desejado.

Mais negociado, com giro de R$ 17,151 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 avançava de 8,19% para 8,24%, enquanto o para janeiro de 2014 subia de 7,86% para 7,89%, com volume de R$ 11,653 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico

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