sexta-feira, 8 de março de 2013

Na contramão do exterior, Ibovespa futuro tem queda


Além disso, o pessimismo no Brasil pode se intensificar e diminuir o otimismo externo caso a taxa de desemprego nos Estados Unidos, que será divulgada hoje, decepcione os investidores.

O viés positivo visto nas principais bolsas ontem, diante da expectativa de crescimento e recuperação da economia da Zona do Euro e o impulso das empresas de Eike Batista, continua influenciando no bom desempenho mundial desta sexta-feira (8/3).

No entanto, aqui no Brasil, a tendência é contrária. Há pouco, o Ibovespa futuro recuava 0,55%, sinalizando abertura do pregão em baixa. 

Contribui para o mau humor o avanço de 0,60% na inflação, divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, o pessimismo pode se intensificar caso a taxa de desemprego nos Estados Unidos, que será divulgada hoje, decepcione os investidores. A projeção dos analistas é de manutenção em 7,9%.

É estimado que se a taxa vier melhor do que o esperado pode haver uma reversão nos mercados, de acordo com João Paulo Corrêa, operador da Correparti.

"Uma melhora no mercado de trabalho americano pode indicar uma antecipação nos programas de estímulos pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano)", pontua o operador.

Mesmo com a cautela, os índices futuros de Wall Street operam em alta. O Dow Jones cresce 0,34%, o S&P avança 0,36% e o Nasdaq expande 0,29%.

Entre os indicadores, boas notícias disseminam otimismo nos mercados internacionais. Entre elas, a que o Japão começou a dar sinais de recuperação. Após a retração de 0,1% apontada na primeira estimativa, a economia do Japão registrou estabilidade no quarto trimestre.

Além disso, o crescimento acima do esperado das exportações chinesas também colabora para o bom humor.

As notícias animadoras impulsionam as bolsas europeias. Há pouco, o CAC 40, de Paris, subia 0,95%, o DAX, da Alemanha, valorizava 0,62% e o FTSE 100, de Londres, avançava 0,39%.

No cenário interno, a B2W elevou seu prejuízo líquido em 2012 para R$ 170,7 milhões, contra R$ 89,2 milhões obtidos em 2011. Somente no quarto trimestre, as perdas somaram R$ 43,7 milhões, alta de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Fonte: Brasil Econômico

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