segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Volatilidade reduzida deve prevalecer no dólar


Com pouco fluxo, curva de juros futuros da BM&F Bovespa também tem baixa oscilação nesta segunda-feira (7/1).

O primeiro pregão de uma semana marcada pela agenda esvaziada começa com a volatilidade reduzida no mercado internacional de moedas.

O Dollar Index, índice que mede a variação da moeda americana contra uma cesta de divisas, operava sem variação percentual na primeira etapa da sessão.

No âmbito doméstico, o dólar operava com desvalorização de 0,44%, negociada a R$ 2,027 para venda, por conta de fluxos pontuais de entrada.

"Acredito que vai ficar nesses níveis daqui para frente, entre R$ 2,02 e R$ 2,06", afirma Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora.

Com poucas notícias de peso suficiente para terem reflexos mais expressivos nas variações do dólar nesta segunda, o especialista entende que o câmbio deve seguir com baixas oscilações até o fechamento.

"Do ponto de vista macro, a taxa de câmbio está estável", pontua Darwin Dib, economista-chefe da CM Capital Markets, corroborando o discurso de seu colega.

No boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central (BC), os economistas consultados diminuíram a projeção para a taxa do dólar ao final deste ano, irrisoriamente, de R$ 2,09 para R$ 2,08, voltando ao mesmo patamar de um mês atrás.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, embora os dados macroeconômicos divulgados no dia tivessem, em teoria, de forçar uma abertura da curva, o que se vê é o contrário.

Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) têm pequena diluição na sessão, marcada pela fraca liquidez, o que dificulta interpretações mais elaboradas a respeito das variações do mercado.

Mais negociado, com giro de R$ 5,355 bilhões, o DI para janeiro de 2015 recuava de 7,73% para 7,69%, enquanto o para janeiro de 2017, o segundo mais líquido, operava estável em 8,48%, com volume de R$ 4,179 bilhões.

No Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 subiu de 5,47% para 5,49% - estava em 5,40% há quatro semanas.

Para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), o prognóstico também avançou, de 5,34% para 5,37% - 5,25% um mês atrás.

Além disso, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou pela manhã que o IGP-DI acelerou para 0,66% em dezembro, frente aos 0,25% do período imediatamente anterior.

Com isso, o índice encerrou 2012 com variação positiva acumulada de 8,10%.

Fonte: Brasil Econômico

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