Dos 27 ramos investigados pelo IBGE, 16 tiveram recuo, tanto na comparação com outubro, como na relação anual.
A produção industrial do país apresentou em novembro uma queda de 0,6%, na comparação com o mês imediatamente anterior, e de 1%, em relação ao igual período do ano anterior, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (4/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado de 2012, até novembro, a produção industrial doméstica tem retração de 2,5%, e em 12 meses, de 2,5%.
Dos 27 ramos investigados pelo IBGE, 16 reportaram baixas em suas taxas no penúltimo mês de 2012, na comparação com outubro.
Destaque para a queda de 6,7% da indústria extrativa, de 3,3% da metalurgia básica, e de 2,8% nos veículos automotores.
Impediram um declínio mais profundo da produção nacional em novembro os setores de vestuário e acessórios, com uma expansão de 7,4%, o de bebidas, com alta de 3,4%, e o farmacêutico, com avanço de 2,8%.
Já entre as categorias de uso, os bens de capital tiveram a baixa mais expressiva, de 1,1%, e mantém a trajetória de queda iniciada em agosto.
Os bens de consumo duráveis e os intermediários cederam ambos 1%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,1%.
Na comparação anual, também 16 dos 27 ramos investigados tiveram retração em novembro.
Nos veículos automotores, o recuo foi de 7,5%, e foi responsável pela maior contribuição para a média da indústria.
Também tiveram queda os setores de vestuário e acessórios (-8,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-4,6%), e metalurgia básica (-4%).
Por outro lado, contrabalançaram esse desempenho os segmentos farmacêutico (8,9%), refino de petróleo e produção de álcool (4,9%), bebidas (3,9%) e celulose, papel e produtos de papel (3,2%).
Ainda em bases anuais, nas categorias de uso, os bens de consumo duráveis tiveram um importante avanço de 6%, o quarto seguido, ainda que tenha sido bem abaixo do registrado na aferição anterior (12,9%).
Por sua vez, os bens de capital apresentaram recuo de 10,3%, e os bens intermediários, de 1%.
Fonte: Brasil Econômico
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